sábado, 19 de julho de 2008

O poder de enganar dos publicitários...

Uma coisa é dizer que comerciais de bebidas alcoólicas na mídia não estimulam um consumo excessivo e inconseqüente do público. Discordo plenamente, mas isso não vem ao caso. Outra coisa é veicular um comercial de uma pretensa associação de propagandistas sugerindo que uma censura de tais comerciais (por conta de uns legisladores que acreditam na correlação positiva entre eles e o consumo) legitimaria o “DIREITO” de alguns consumidores transgressores de leis enquanto que privaria milhares de “pessoas de bem” dos seus direitos de acesso a comerciais TÃO bem feitos como os de bebidas alcoólicas, que proporcionam todas as informações necessárias para uma escolha consciente do melhor produto etílico (como se esse fosse a razão de ser desses comerciais em específico).

Uma coisa é argumentar em favor dos comerciais de bebidas alcoólicas. Outra coisa é perverter significados para convencer expectadores passivos...

Uma coisa é sugerir que um mundo sem vaidade em relação à estética seria ruim. A outra coisa é mostrar que nesse mundinho não haveria espelhos, todos se vestiriam de maneira igual, usariam o mesmo corte de cabelo, teriam a mesma forma de andar, de falar e os mesmos trejeitos; como se para acabar com o culto ao belo fosse necessário acabar com o belo.

Uma coisa é argumentar em favor do uso de cosméticos do Boticário. Outra coisa é perverter significados para convencer expectadores passivos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Gente...... eu pensei a mesma coisa quando vi esse comercial!!! Q loucura né? Associar a não vaidade com um mundo onde todos são iguais..... Seguindo essa logica,o produto forma o ser humano e toda a sua individualidade e estilo...Sem ele, nos todos somos iguais e sem graça....